Ricardo Magro: quem é o empresário à frente da Refit, alvo de megaoperação que apura fraudes no mercado de combustíveis

  • 27/11/2025
(Foto: Reprodução)
Megaoperação contra sonegação de impostos e lavagem de dinheiro mira o Grupo Refit O advogado e empresário Ricardo Magro, à frente do Grupo Refit, dona da Refinaria de Manguinhos, no Rio de Janeiro, voltou ao centro do noticiário nesta quinta-feira (27) por conta da megaoperação contra o conglomerado e outras dezenas de empresas do setor de combustíveis. Apontada como maior devedora de ICMS em São Paulo e uma das maiores do Rio de Janeiro e da União, a empresa de Magro é investigada por causar prejuízo bilionário aos cofres estaduais e federais. 📱Baixe o app do g1 para ver notícias em tempo real e de graça Ele já esteve no foco de escândalos e disputas no setor e também foi citada na Operação Carbono Oculto, em agosto, que investigou a infiltração do Primeiro Comando da Capital (PCC) no segmento. No entanto, a companhia não chegou a ser alvo de busca e apreensão pela Polícia Federal. Saiba quem é o empresário por que seu nome gera controvérsia no mercado de combustíveis. Quem é Ricardo Magro? Ricardo Magro, de 51 anos, é uma figura recorrente e controversa do mercado de combustíveis. Advogado e empresário, comanda a antiga Refinaria Maguinhos, hoje Refit, alvo de diversas investigações tributárias e disputas com distribuidoras e órgãos de fiscalização nos últimos anos. Paulistano de origem, o empresário ganhou projeção no Rio de Janeiro e, desde 2016, mora em uma área nobre de Miami, nos Estados Unidos. Formado em Direito pela Universidade Paulista (Unip), com pós-graduação em direito tributário, Magro comanda o grupo Refit desde 2008. Com uma longa história de embates com o fisco, Magro diz que o rótulo de “maior devedor de ICMS do país” é, na verdade, resultado de uma suposta perseguição institucional promovida por grandes empresas do setor. Chegou a acusar a Cosan, dona da Shell no Brasil e comandada por Rubens Ometto, de fazer campanhacom o Instituto Combustível Legal (ICL), que combate o mercado ilegal, para tirá-lo do setor. À "Folha", em setembro, o empresário também afirmou ser alvo de perseguição e ameaças do PCC. Em 2016, Magro foi um dos alvos da operação Recomeço, deflagrada pela PF e pelo Ministério Público Federal para investigar o desvio de recursos dos fundos de pensão da Petrobras e dos Correios. Também se entregou outro investigado, o ex-diretor do Grupo Galileo Carlos Alberto Peregrino da Silva. Ex-advogado de Eduardo Cunha, à época afastado da presidência da Câmara dos Deputados, Magro era um dos sócios do Galileo. Em dezembro de 2010, o grupo emitiu debêntures (títulos mobiliários) de R$ 100 milhões para captar recursos para recuperar a Universidade Gama Filho. Segundo o MPF, as investigações encontraram indícios de que o dinheiro captado foi ilegalmente desviado para outros fins, em especial para contas bancárias dos investigados. Operações policiais e o embate com o PCC O nome do empresário foi citado em etapas da Operação Carbono Oculto, que investiga a presença do PCC no mercado de combustíveis e chegou até à Faria Lima, centro financeiro de São Paulo. Embora a Refit não tenha sido alvo de buscas, documentos oficiais mencionaram a empresa como parte de um fluxo comercial que teria envolvido companhias usadas pela facção. Magro rejeitou as acusações e disse ter colaborado com autoridades para denunciar práticas criminosas dentro do setor, e que isso o tornou alvo de ameaças e retaliações. A megaoperação desta quinta-feira, assim como a Operação Carbono Oculto, marcam apenas uma parte das controvérsias envolvedo a dona da refinaria de Manguinhos. Isso porque Refit já foi interditada várias vezes pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Ações da ANP colocaram em dúvida a atividade de refino da empresa. Segundo a agência, existiam indícios de que a Refit estaria importando combustíveis praticamente prontos, como gasolina e diesel, em vez de realizar o processo de refino do petróleo — que justificaria sua operação como refinaria. O local chegou a ser interditado em setembro. Em outubro, a companhia foi reaberta por determinação da Justiça do Rio de Janeiro. No mesmo mês, no entanto, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou uma nova interdição da Refinaria de Manguinhos, dois dias depois de ela ser reaberta. Em julho de 2024, o Ministério Público de São Paulo apontou a Refit como uma das empresas envolvidas em esquemas de sonegação e adulteração de bombas de combustíveis. Mesmo sob a fama de sonegadora, a Refit fechou contratos nos últimos anos para divulgar sua marca de distribuidora. No ano passado, anunciou o patrocínio para a NFL, a maior liga de futebol americano. Em 2021, fez uma linha de combustíveis com a marca UFC, que organiza as lutas de MMA. Ricardo Magro Reprodução/ Magro Advogados

FONTE: https://g1.globo.com/economia/noticia/2025/11/27/ricardo-magro-refit-empresa-megaoperacao-combustiveis.ghtml


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