Morre André Geraissati, referência da música instrumental brasileira

  • 20/11/2025
(Foto: Reprodução)
Músico André Geraissati Sian Sene O violonista André Geraissati, nome emblemático da música instrumental brasileira, morreu nesta terça-feira (19), em São Paulo, aos 74 anos. A informação foi confirmada pelo filho do artista através de suas redes sociais. A causa da morte não foi informada. ✅ Clique aqui para se inscrever no canal do g1 SP no WhatsApp "Com imensa tristeza comunico aos amigos e fãs o falecimento de meu pai, André Geraissati, hoje, 19 de novembro, em São Paulo. Meu pai foi um violonista único, um artista que tocou muitas vidas — e um pai de coração generoso e amor imenso. Agradeço pelo carinho de todos neste momento tão difícil", diz a publicação. Initial plugin text Geraissati iniciou sua trajetória musical ainda nos anos 1960, mas ganhou projeção nacional e internacional no final da década de 1970, como integrante do Grupo D’Alma. Entre 1979 e 1985, o trio de violões conquistou o público com composições próprias e forte identidade brasileira, participando de importantes festivais de jazz ao redor do mundo. A atuação do grupo consolidou André como um dos grandes talentos do violão brasileiro. Entre 1982 e 1985, o músico dividiu o palco com Egberto Gismonti, nas turnês Fantasia e Cidade Coração. Nesse período, lançou seu primeiro disco solo, “Entre Duas Palavras” (1982), com participação de Gismonti. A partir de 1985, Geraissati passou a se dedicar integralmente à carreira solo e lançou os álbuns “Insight”, o primeiro disco gravado no Brasil em sistema Super Áudio; o álbum duplo “Solo” (1987); “DADGAD” (1988); e “7989” (1989). Suas obras foram lançadas no Brasil e no exterior pela Warner Records e posteriormente reeditadas pela Tom Brasil Produções. Em 1988, participou da Hot Night do Festival de Jazz de Montreux e, em 1990, gravou o álbum “Brazilian Image” ao lado do flautista Paul Horn, trabalho que concorreu ao Grammy e levou a crítica especializada a apontar Geraissati como um dos músicos da década. Entre 1993 e 1998, idealizou e dirigiu o projeto Brasil Musical, considerado o maior registro da música instrumental brasileira na história recente do país. Nos anos 2000, lançou os álbuns “Next” (2000) e “Canto das Águas” (2002), este último o primeiro Super Audio CD da América Latina. Também produziu DVD com Zimbo Trio, Egberto Gismonti e Hermeto Paschoal (2007), além de “Violão Solo” (2008). Entre 2009 e 2010, esteve em turnê pela Europa, Oriente Médio e Egito com a Euro-Arab Tour, passando por 18 países. Em 2017, realizou em São Paulo o Revival do Grupo D’Alma, ao lado dos violonistas Ulisses Rocha e Nelson Faria, revisitando os três discos do trio. Até recentemente, atuava como diretor musical do festival Jazz Meeting, que chegou à décima edição em 2022 após passar por 12 cidades brasileiras. Veja os vídeos em alta do g1 Veja os vídeos que estão em alta no g1

FONTE: https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2025/11/20/morre-andre-geraissati.ghtml


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