Ministro do STJ cita liberdade de Rodrigo Manga para soltar investigados da Operação Copia e Cola: 'Falta de coerência'

  • 27/11/2025
(Foto: Reprodução)
STJ concede habeas corpus a cunhados de Rodrigo Manga investigados pela PF A decisão do ministro Sebastião Reis Júnior, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), de colocar em liberdade Josivaldo Batista de Souza, que estava preso, e Simone Rodrigues, até então foragida, tomada na terça-feira (25) , comparou a situação deles com a do prefeito afastado de Sorocaba (SP), Rodrigo Manga. Apontado pela Polícia Federal na Operação Copia e Cola como líder do esquema criminoso, ele responde em liberdade. Como argumento, o ministro cita “absoluta impropriedade dos motivos de insuficiência das medidas cautelares alternativas à prisão, chamando, pois, a atenção o fato de medidas cautelares alternativas à prisão terem sido decretadas em face de outros investigados, inclusive daquele que é considerado pela autoridade policial o suposto líder da organização criminosa”, ao falar de Rodrigo Manga. 📲 Participe do canal do g1 Sorocaba e Jundiaí no WhatsApp O ministro Sebastião Reis Júnior durante sessão do Superior Tribunal de Justiça Sergio Amaral/STJ “(...) Sobretudo o suposto líder da organização criminosa permanece em liberdade, o que evidencia a falta de pertinência e coerência quanto à inaplicabilidade de medidas cautelares alternativas", segue a decisão do ministro. Na análise, o magistrado considerou que não havia contemporaneidade entre os fatos investigados e a decretação da prisão preventiva, já que os supostos atos ilícitos ocorreram entre 2021 e 2023. Além disso, destacou que não foram apreendidos novos valores em espécie nas últimas diligências, o que enfraquece o argumento de risco atual à ordem pública. Para ele, manter Josivaldo e Simone presos seria desproporcional diante da primariedade e dos bons antecedentes dos dois. Rodrigo Manga abraça o cunhado, Josivaldo Batista, durante evento em igreja evangélica Redes Sociais/Reprodução Com a decisão, os investigados poderão responder às acusações em liberdade, mediante as seguintes condições: Usar tornozeleira eletrônica; Entregar os passaportes; Não conversar com os outros investigados; Não entrar na Prefeitura de Sorocaba, nem ter contato com servidores municipais. "Além dessas, outras poderão ser impostas pelo desembargador federal, caso entenda necessárias", informou. Os investigados na operação Copia e Cola com os quais Simone e Josivaldo não poderão manter contato são: Marco Silva Mott: empresário, amigo do prefeito afastado e suposto operador; Rafael Pinheiro do Carmo: amigo e ex-servidor da Prefeitura de Sorocaba; Cláudia Cenci Guimarães: empresária; Fausto Bossolo: ex-secretário municipal; Vinícius Tadeu Sattin Rodrigues: ex-secretário municipal; Paulo Sirqueira Korek Farias: empresário; Anderson Luiz Santana: empresário; Sergio Ricardo Peralta: empresário. LEIA TAMBÉM: Entenda a relação entre o prefeito Rodrigo Manga, apontado como líder de organização criminosa, e outros investigados pela PF Mais de 3 mil depósitos: transações mostram movimentação de R$ 11 milhões entre investigados na operação da PF em Sorocaba Veja nomes com os quais o prefeito não pode ter contato O que foi apreendido na Operação Copia e Cola Organização alvo da PF já recebeu R$ 123 milhões em contratos Esposa de Manga também é investigada por operação da PF 'Contabilidade paralela' é identificada em celular de cunhado de Manga Entenda toda a operação Entenda a Operação Copia e Cola, da Polícia Federal, que investiga Rodrigo Manga A investigação que levou à operação da PF teve início em 2022, após suspeitas de fraudes na contratação da Organização Social (OS) Instituto de Atenção à Saúde e Educação (Aceni) para administrar, operacionalizar e executar ações e serviços de saúde em Sorocaba. A OS fez a gestão da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Éden. O g1 e a TV TEM conseguiram, com exclusividade, em julho de 2024, acesso a documentos de uma investigação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Rio Grande do Sul. Com base nessas informações e em outras reportagens publicadas, o g1 preparou uma linha do tempo sobre o caso, das reuniões em 2020 às operações em 2025. Os documentos traziam elementos, obtidos via interceptação telefônica e quebra de sigilo de mensagens, de que a relação entre os investigados e a OS começou antes mesmo da eleição de 2020 e teria sido conduzida diretamente por Manga. Os documentos já estão com promotores de Sorocaba. Veja mais notícias da região no g1 Sorocaba e Jundiaí VÍDEOS: assista às reportagens da TV TEM

FONTE: https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/noticia/2025/11/27/ministro-do-stj-cita-liberdade-de-rodrigo-manga-para-soltar-investigados-da-operacao-copia-e-cola-falta-de-coerencia.ghtml


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