Mãe condenada a 9 anos de prisão por torturar a própria filha de 6 meses é capturada no litoral de SP

  • 04/12/2025
(Foto: Reprodução)
Menina ficou com hematomas por todo o corpo em Praia Grande (SP) Reprodução do processo do TJ-SP Ketlyn Di Cris Sampaio Vieira, condenada a nove anos e quatro meses de prisão por torturar a filha de seis meses, foi capturada pela Polícia Civil de Praia Grande, no litoral de São Paulo. Ela chegou a ser detida em flagrante em março de 2021, mas acabou sendo liberada após uma decisão da Justiça. A mulher era considerada procurada desde outubro de 2025, quando um mandado foi expedido. O companheiro dela e padrasto da criança também foi alvo da denúncia e condenado a cumprir a mesma pena. Conforme apurado pelo g1 junto ao Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), João Victor Calazans do Carmo é considerado procurado. ✅ Clique aqui para seguir o novo canal do g1 Santos no WhatsApp. À época dos fatos, a mãe e o padrasto levaram a bebê para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) com hematomas de uma suposta queda. A equipe médica constatou um ferimento na clavícula e seis fraturas nas costelas da menina. A Polícia Civil foi acionada e prendeu o casal por tortura. Veja os vídeos que estão em alta no g1 A mulher de 28 anos foi detida durante o cumprimento do mandado de prisão em uma casa, localizada no bairro Trevo, na manhã de terça-feira (2). Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), o caso foi registrado como captura de procurado no 3º Distrito Policial (DP) da cidade. De acordo com o TJ-SP, Ketlyn passou por audiência de custódia na quarta-feira (3), ocasião em que não foram identificadas irregularidades na prisão e a mulher permaneceu detida. O g1 tentava contato com a defesa do casal até a última atualização desta reportagem. Condenação O casal passou a responder o processo em liberdade após conseguir um alvará de soltura em julho de 2021. Os mandados de prisão foram expedidos em outubro de 2025, dez meses depois da condenação em segunda instância. Em setembro de 2024, o juiz Vinicius de Toledo Piza Peluso, da 1ª Vara Criminal de Praia Grande, condenou o casal a nove anos e quatro meses de reclusão, em regime inicial fechado. A decisão em primeira instância também determinou a perda do poder familiar da mãe em relação à vítima. A Defensoria Pública entrou com recurso contra a sentença, mas a 8ª Câmara de Direito Criminal do TJ-SP manteve a decisão em janeiro de 2025. A votação para manter a pena foi unânime entre os desembargadores Juscelino Batista, Luis Augusto de Sampaio Arruda e Sérgio Ribas. Mãe e padrasto foram condenados pelas agressões contra a menina Reprodução do processo do TJ-SP Relembre o caso De acordo com a Polícia Civil, um conselheiro tutelar foi acionado por uma enfermeira da UPA Quietude na noite do dia 6 de março de 2021. Ela relatou que uma criança havia chegado ao local com lesões causadas por uma queda. O conselheiro foi apurar a situação e ouviu da médica que as lesões não poderiam ter sido causadas por queda e a família apresentava comportamento estranho. A profissional de saúde ainda afirmou que, além das seis fraturas recentes nas costelas, a clavícula da paciente possuía um "calo ósseo", indicando que a lesão no local teria ocorrido há mais de um mês. Ao ser questionada, Ketlyn disse que a lesão da filha poderia ter sido causada por um apertão involuntário muito forte. Sendo assim, o conselheiro explicou que um boletim de ocorrência seria registrado para apuração do caso. Criança foi levado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Quietude, em Praia Grande (SP) Prefeitura de Praia Grande O casal foi levado à delegacia para prestar depoimento. No entanto, com base no laudo pericial feito pelo Instituto Médico Legal (IML) de Praia Grande e nos relatos da equipe médica, o delegado determinou a prisão do casal. Para o desembargador Juscelino Batista, que foi o relator do recurso, a materialidade do crime foi demonstrada por provas, como laudos médicos, testemunhos e fotografias. "A criança vítima, a qual se encontrava sob os cuidados diretos dos apelantes à época dos fatos, apresentou ferimentos intensos em mais de uma ocasião, sem qualquer explicação plausível por parte dos recorrentes", destacou ele.

FONTE: https://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2025/12/04/mae-condenada-a-9-anos-de-prisao-por-torturar-a-propria-filha-de-6-meses-e-capturada-no-litoral-de-sp.ghtml


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