Divórcio, conta movimentada e chumbinho: o que se sabe sobre morte de professora envenenada

  • 09/05/2025
(Foto: Reprodução)
Larissa Rodrigues, de 37 anos, foi encontrada morta no apartamento em que vivia em Ribeirão Preto (SP) no fim de março. O marido dela, um médico de 38 anos, e a sogra, de 67 anos, foram presos por suspeita de homicídio qualificado. Luiz Antonio Garnica foi preso por suspeita no envolvimento da morte da esposa, Larissa Rodrigues, em Ribeirão Preto, SP Arquivo pessoal Novos indícios e suspeitas têm chegado ao conhecimento da Polícia Civil desde o início das investigações sobre a morte da professora de pilates Larissa Rodrigues, de 37 anos, envenenada no apartamento em que vivia com o marido, o médico Luiz Antonio Garnica, de 38 anos, em Ribeirão Preto (SP), no fim de março deste ano. Em meio a um relacionamento de 18 anos em crise, Larissa havia recentemente descoberto um caso extraconjugal do médico e queria a separação, o que é considerado pelas autoridades como uma das possíveis motivações do crime. Faça parte do canal do g1 Ribeirão e Franca no WhatsApp No mesmo contexto, os investigadores também apuram questões financeiras do casal, como movimentações realizadas na conta bancária dela, depois que ela foi encontrada morta, e a utilização do dinheiro de um seguro de vida que recentemente a professora havia recebido após a morte da mãe. Com relação ao modo como a professora morreu, a Polícia Civil levantou indícios de que Larissa foi envenenada aos poucos com "chumbinho", veneno de uso doméstico, mas de venda restrita, encontrado no organismo da vítima, segundo o laudo toxicológico. Além do médico, a Polícia Civil prendeu temporariamente a mãe dele, Elizabete Arrabaça, apontada pelas investigações como a última pessoa a estar com Larissa antes da morte dela e que, segundo relatos de pessoas próximas. As prisões, com duração de 30 dias, foram mantidas após audiência de custódia. A seguir, entenda o que se sabe sobre a morte da professora em Ribeirão Preto: Quem é a Larissa Rodrigues? Larissa Talle Leôncio Rodrigues, de 37 anos, era professora de pilates em uma academia da zona Sul de Ribeirão Preto, onde era conhecida pela sua dedicação e rotina disciplinada. Ela vivia uma vida aparentemente tranquila, marcada pelo trabalho, pela prática de exercícios e pela companhia do marido, o médico Luiz Antonio Garnica. Nascida em Ribeirão Preto, Larissa construiu sua trajetória profissional com foco na área do bem-estar. Cursou educação física na Universidade de Ribeirão Preto e se dedicou ao pilates. Trabalhou como instrutora em uma academia da cidade, onde era conhecida pela disciplina e atenção aos detalhes. Larissa estava com Garnica há 18 anos, entre namoro e casamento, mas não tinha filhos com ele. Ela tinha uma cachorra, chamada Pandora, de 8 anos, inclusive com um perfil próprio em uma rede social. Larissa Rodrigues foi encontrada morta em apartamento na zona sul de Ribeirão Preto (SP). Reprodução/EPTV O que aconteceu com a professora? Em 22 de março, Larissa foi encontrada morta no banheiro de seu apartamento. Inicialmente, o marido Luiz Antonio Garnica afirmou que a encontrou desfalecida ao chegar em casa, e, por ser profissional de saúde, a levou para a cama para tentar reanimá-la, mas não conseguiu. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e constatou a morte no local. LEIA TAMBÉM Professora teve conta bancária movimentada após ser envenenada e morta em Ribeirão Preto, diz advogado Quem era a professora envenenada e morta em Ribeirão Preto Quem é o médico preso por suspeita de envolvimento na morte da esposa envenenada Professora reclamou de diarreia, vômito e tontura dias antes de morrer envenenada Como a professora morreu? O primeiro exame no corpo da professora foi inconclusivo e apontou que ela tinha lesões patológicas no pulmão e no coração, além de "cogumelo de espuma", termo médico que indica contato do ar com líquido do organismo e que pode ocorrer tanto em situações de morte natural e não natural. Já o laudo toxicológico feito no corpo da vítima apontou a presença de "chumbinho" no organismo dela. Segundo especialistas, essa substância, se ingerida, leva a crises como perda da função motora e outros agravamentos de saúde, inclusive, podendo causar morte. Dias antes de ser encontrada morta, Larissa contou a uma amiga, por meio de uma troca de mensagens, que estava tendo sintomas como diarreia, tontura e vômito. Para as autoridades, existe a suspeita de que ela tenha sido envenenada aos poucos. Quem é o médico preso por suspeita de envolvimento na morte da esposa Quem são os suspeitos de envenenar a professora? O médico Luiz Antonio Garnica, de 38 anos, foi preso temporariamente na terça-feira (6) por suspeita da morte. A mãe dele, Elizabete Arrabaça, de 67 anos, também foi presa. A prisão deles foi mantida por 30 dias após audiência de custódia. Garnica é filho do ex-prefeito de Pontal (SP) Antonio Luiz Garnica e formou-se em 2011 pela Universidade de Ribeirão Preto. O registro ativo e regular no Conselho Federal de Medicina (CFM) consta especializações em ortopedia e traumatologia. Em suas redes sociais, apresenta-se como médico voltado à saúde preventiva, com foco em emagrecimento, hipertrofia, reposição hormonal, doenças crônicas e envelhecimento saudável. Apesar da longa convivência com Larissa, Garnica mantinha uma postura reservada em relação ao relacionamento, raramente expondo a companheira nas redes sociais. Após a morte dela, no entanto, passou a publicar homenagens e declarações públicas de amor. Print de conversa em que Larissa Rodrigues Garnica fala para amiga sobre sintomas que teve dias antes de morrer em Ribeirão Preto (SP). Reprodução/EPTV Quais são as motivações do crime? O caso inicialmente foi registrado como morte suspeita, mas agora é tratado como homicídio qualificado. As motivações do crime, no entanto, ainda são investigadas, assim como a origem do chumbinho. As diligências apontaram que Larissa sentia o marido distante e tinha descoberto recentemente uma traição do marido e queria o divórcio. Essa é uma possíveis motivações do crime, segundo o Ministério Público, que não descarta uma eventual disputa por bens entre o casal. Além disso, o advogado da família de Larissa, Matheus Fernando da Silva, afirma que a conta bancária de Larissa foi movimentada mesmo depois que ela morreu. Ele ainda sinaliza que a professora recentemente havia recebido um seguro de vida, deixado pela mãe, que morreu. Silva destacou, no entanto, que a família não sabe como a quantia recebida pela professora foi usada. O que dizem os suspeitos? A defesa do médico disse que ainda não teve acesso às provas produzidas pela polícia e que Garnica é inocente. Já a defesa de Elizabete Arrebaça, mãe dele, informou que vai entrar com pedido de liberdade, porque a idosa tem vários problemas de saúde e não existe cadeia pública na região em condições adequadas ao tratamento que ela precisa. A suspeita nega as acusações. Morte de professora em Ribeirão Preto pode ter relação com pedido de divórcio do marido Veja mais notícias da região no g1 Ribeirão Preto e Franca VÍDEOS: Tudo sobre Ribeirão Preto, Franca e região

FONTE: https://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/noticia/2025/05/09/divorcio-conta-movimentada-e-chumbinho-o-que-se-sabe-sobre-morte-de-professora-envenenada.ghtml


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